segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sem nome.

O medo estava presente,
Ângulos de formatos estranhos era o que via.
Não esclarecia.
Confundia-me.
Meu olhar estranhamente indiscritivel guardava um mistério que nem eu sei.
Lágrimas não sei de que, escorriam em meu rosto.
...Passado, presente, futuro...
Meus olhos castanhos tão pequenos diante de tudo isso, mostrava-me perdido.

Mas as lágrimas agora me caem como a chuva, limapando minha alma, minha mente.
Nesse momento ângulos imperfeitos é o que vejo.
Que de tão imperfeitos são perfeitos.
O alívio toma conta de mim.
Estou agora em frente ao espelho, diante de mim mesma, feliz por perceber (...)


Júlia Rena

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