Não era simplesmente por amar lê-los. Sim, amava. Amava, todavia, mais forte e irresistivelmente as páginas, as letras enfileiradas, o cheiro do papel impresso, ou o aroma do papel envelhecido. Amava-os por possuir, a posse que a encantava. Era preciso que ela o possuísse. Preciso e necessário. Tê-los ao redor, encarando-a, empilhados como que aguardando pacientes pela escolha.
Júlia Rena
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