Colheu algumas palavras,
umas miúdas, outras coloridas,
e as distribiu em versos.
Nas entrelinhas, sob os versos,
semeou com cuidado
um punhado de desejos secretos
e devaneios impronunciavéis
para que um dia, despertos,
transcedessem as palavras.
Então deu de presente ao moço
- que os poemas, como as flores,
como as pessoas, têm mais vida
dedicadas a alguém.
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Júlia Rena
Muito lindo! Continue publicando suas flores!
ResponderExcluirJulinha!!! muito lindo!!! Gracinha demais!!!!!! Pode investir na sua imaginação... já vi que ela é muito fértil pra poesia. Bjo!
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