Sinto a calma novamente perparssar por mim, e permanecer, quando a música brasileira soa maravilhosamente dentro do meu simples e frágil coração. Sinto a energia de viver nesta cidade agitada que é Brasília. Sinto a paz me envolver ao sentir as lindas cachoeiras de Biribiri. Me encanto ao andar por Diamantina, em suas ruas de pedras, apreciando todas aquelas casas coloniais que guardam tantas histórias e segredos. Sinto uma paz grande de mais, uma paz que me faz aceitar mas não acomodar, uma paz que me faz sonhar, acreditar, inssistir,perssistir, faz-me abrir a mente para novas idéias e opiniões. Debocho-me. Como era tola, como não enxergava o que esteve o tempo todo diante de meus olhos. Só sabia que queria extrair de tudo aquilo que via, tudo aquilo que sentia e não sentia. Meus olhos se enchiam de pura beleza natural, de pura admiração, era uma vista simples mas nada havia de mais belo, de mais puro. Sentia o vento bater em meu rosto trazendo toda a calma e levando consigo toda insanidade. Me senti previlegiada por estar viva e por poder enxergar tudo aquilo. Me senti como um espirito livre apaixonado pela vida.
Júlia Rena
domingo, 25 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Flor de luz
Em nossos dias escuros há um raio de sol, um raio de sol que não condiz com a nossa pressa, com nossas agonias, com nossas dúvidas. Há uma calma que não condiz em minha alma.O sol entra sem permissão, me invade. E tudo fica mais claro, minhas pupilas dilatam, e eu sou obrigada a enxergar o que antes de alguma maneira eu 'recusava'. Meus olhos se enchiam de pura admiração. Estava em um jardim, o jardim mais belo. Beija flores, flores de maracujá, Joãos de barros da determinação, e uma garotinha montada em um cavalo também se encontrava lá com um girassol em suas mãos, um girassol da cor dos seus cabelos . Olhei curiosa, observei, não saberia dizer se era mesmo uma garotinha ou uma mulher, pois demonstrava uma confiança enorme diante de mim, parecia-me que todas aquelas belezas naturais que se encontravam naquele lugar tão desconhecido era um reflexo, um reflexo daquela garota montada em cima daquele grande cavalo. Uma energia positiva me alcançava, e lá estava eu, com os poros abertos, disposta a sentir. Minha alma deslocava meu corpo em direção à garotinha. E percebi que na medida que ia me aproximando, ela deixava cada vez mais de parecer uma garotinha, o seu físico ia mudando rapidamente, descontroladamente e a energia do jardim acompanhava a mudança. Quando cheguei ao seu lado, a garotinha se tornara uma mulher, e me demonstrava ainda mais confiança, ainda mais garra e determinação. Ela olhou para mim sorrindo, entregou-me o girassol em minhas mãos e disse: “o mais importante é um espírito forte.”
Sem perceber não estou mais naquele lindo jardim. Eu era novamente uma criança com aparência de 5 anos de idade, o vento batia suavemente no tecido leve do meu vestido preferido, e eu corria. No meu campo de visão só havia girassóis, um céu puro e muito azul, e uma estrada na qual eu seguia sem parar, segurando aquele girassol em minhas mãos. Qual era o objetivo eu não sabia.Mas algo me dizia que aquilo tinha sim, um objetivo , sentia uma firmeza muito grande quanto a isso, estava mais que confiante em meus passos. Me sentia livre, livre, muito livre. Me sentia maravilhosamente bem. Respirava fundo, e a fragrância dos girassóis alcançavam meus sentidos. Meus poros se abriam novamente para novas experiências, para novos sabores. Minha mente também se abria às mudanças. E uma paz de espírito inexplicável me invadia. A liberdade vinha a tona. E eu corria mais ainda. Corria muito, sem parar, sem medo de cair. Queria arriscar. Queria chegar, queria alcançar. Mas era tão bom correr, tão bom sentir o vento bater em meu corpo deixando-o assim arrepiado, tão bom sentir o calor do sol nos aquecendo e iluminando, tão bom ver as estrelas todas as noites e a lua tão linda me guiando, tão bom ter um sonho ao qual seguir. Não queria mais parar de correr.
E novamente não estava mais correndo, não estava mais naquele lindo campo de flores. As minhas pálpebras se abrem contra minha vontade. Estou em minha cama deitada no meio de cobertores com ainda mais vontade de correr.
(Dedicado à uma amiga que eu admiro muito pela garra que as vezes ela desconhece, pela energia tão boa que consegue nos transmitir, pela simplicidade, pela pessoa que é. Beija flor, flor de maracujá, joão de barro da determinação, Flor de luz; Raquel Leal, obrigada por seus encinamentos que foram tantos.)
Júlia Rena
Sem perceber não estou mais naquele lindo jardim. Eu era novamente uma criança com aparência de 5 anos de idade, o vento batia suavemente no tecido leve do meu vestido preferido, e eu corria. No meu campo de visão só havia girassóis, um céu puro e muito azul, e uma estrada na qual eu seguia sem parar, segurando aquele girassol em minhas mãos. Qual era o objetivo eu não sabia.Mas algo me dizia que aquilo tinha sim, um objetivo , sentia uma firmeza muito grande quanto a isso, estava mais que confiante em meus passos. Me sentia livre, livre, muito livre. Me sentia maravilhosamente bem. Respirava fundo, e a fragrância dos girassóis alcançavam meus sentidos. Meus poros se abriam novamente para novas experiências, para novos sabores. Minha mente também se abria às mudanças. E uma paz de espírito inexplicável me invadia. A liberdade vinha a tona. E eu corria mais ainda. Corria muito, sem parar, sem medo de cair. Queria arriscar. Queria chegar, queria alcançar. Mas era tão bom correr, tão bom sentir o vento bater em meu corpo deixando-o assim arrepiado, tão bom sentir o calor do sol nos aquecendo e iluminando, tão bom ver as estrelas todas as noites e a lua tão linda me guiando, tão bom ter um sonho ao qual seguir. Não queria mais parar de correr.
E novamente não estava mais correndo, não estava mais naquele lindo campo de flores. As minhas pálpebras se abrem contra minha vontade. Estou em minha cama deitada no meio de cobertores com ainda mais vontade de correr.
(Dedicado à uma amiga que eu admiro muito pela garra que as vezes ela desconhece, pela energia tão boa que consegue nos transmitir, pela simplicidade, pela pessoa que é. Beija flor, flor de maracujá, joão de barro da determinação, Flor de luz; Raquel Leal, obrigada por seus encinamentos que foram tantos.)
Júlia Rena
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si
Quando as pontas de meus dedos tocam em um teclado, a melodia suave alcança meus sentidos, meus olhos se fecham devagar, deixo-me levar facilmente pelo lindo som que minha alma consegue sentir, um som doce, delicado e suave que me faz sonhar, me sinto forte. sinto que sou capaz. voou para longe, aterriso em meus pensamentos, em minhas lembranças mau resolvidas, em lembranças que me fazem sorrir, nos motivos para viver, nos motivos para sonhar, nos motivos para acreditar.
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si ...
sinto a calma ao tocar essas notas, sinto uma felicidade interna inexplicavél ao senti-las soarem tão maravilhosamente dentro de mim.
cada dia em que às toco, escuto um novo som, um novo tom. e vejo que ainda há esperança, que ainda temos muito a viver, abro minha mente às mudanças, pois não sei qual som minha alma escutará amanhã, ainda hoje ou no segundo mais tarde, porque não será a mesma de agora, serão as mesmas notas, porém minha percepção daquela melodia será sempre outra, estará sempre renovada.
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá Si...
me sinto melhor, sinto a liberdade em minha alma, sinto a calma, vejo como vale a pena viver, e vejo como é bom estar aqui, por mais que algumas notas nesse mundo não soem bem em nossos ouvidos, em nossa alma, reparamos nas outras notas e vemos que há muita beleza, muita bondade que muitas vezes não reparamos.
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si ...
Júlia Rena
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si ...
sinto a calma ao tocar essas notas, sinto uma felicidade interna inexplicavél ao senti-las soarem tão maravilhosamente dentro de mim.
cada dia em que às toco, escuto um novo som, um novo tom. e vejo que ainda há esperança, que ainda temos muito a viver, abro minha mente às mudanças, pois não sei qual som minha alma escutará amanhã, ainda hoje ou no segundo mais tarde, porque não será a mesma de agora, serão as mesmas notas, porém minha percepção daquela melodia será sempre outra, estará sempre renovada.
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá Si...
me sinto melhor, sinto a liberdade em minha alma, sinto a calma, vejo como vale a pena viver, e vejo como é bom estar aqui, por mais que algumas notas nesse mundo não soem bem em nossos ouvidos, em nossa alma, reparamos nas outras notas e vemos que há muita beleza, muita bondade que muitas vezes não reparamos.
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si ...
Júlia Rena
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