Brincando de desenhar com as cores um pássaro pintou,
Estrada de manteiga escorregou,
untando a forma, fazendo farinha,
No céu gergelim de gotas estreladas e um sorriso meia lua, imeia.
Um esvoaçante pé dançante, que não parava de mover, para lá, e para cá.
Um coração pulsante que bem dizendo, queria amar.
Mãos para o alto, prateleiras ao alcance.
Porém, minha vida ali de baixo não queria ser morna, abandonada em prateleiras.
Brincando de desenhar, um pássaro a voar se pintou,
Estradas de caminhos se formou,
esquentando a farinha, mastigando o pão,
No céu gotas de água salgada e nuvens carregadas com um arco íris no papel.
Um pé pisante, dançante, sapateado ou balé.
Um coração pulsante que bem dizendo, era tudo e nada.
Mão para o alto, prateleiras ao alcance.
Olhos sorridentes, uma curva formava com a cova relativamente estreita de meus olhos juntamente ao mundo que gira, que gira, girou.
Júlia Rena
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