Rosa flor, brota e cresce , transparece o amor universal. Doura a flor de sabedoria espiritual sobre o plano material. Flor azul, deixe que a mente tenha poder sobre o corpo e não permita que ocorra o contrário.
Agora abra a porta, veja além do obvio, sinta a janela abrindo, não se preocupe se a luz reflete. Veja também o lado ocidental e oriental. Não seja como os chineses, que tem dificuldade de abrir os olhos. Vá às cachoeiras da zona franca de Manaus. Mergulhe em seus pensamentos e em seu próprio espírito. Vá até a rua e plante uma flor de todas as cores no asfalto. Vamos pensar em bulhufas, bolhas que explodem da explosão cadente de uma estrela que colide com as orbitas dos planetas. Você esta dentro de uma panela de pressão, tenha desejos para poder explodi-la de calor humano.Forme, transforme, e reforme você está em transe com o seu calango mental. Saia dessa vida banal, seja anormal. O normal não nos satisfaz.
Não é necessário que faça sentido e nem que você ache legal.
Dedicado à um dia loucamente louco.
Júlia Rena e Mariana Caporali
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
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As mãos geladas e o coração aquecido,
avó viúva mesmo que nunca teve nenhum filho,
abandonada tristemente, acusada de insanidade.
Mas loucos são eles.
Aqueles que tem as mãos quentes mas o coração frio, frio, quase gelo.
Uma casa fechada, trancada, vazia, lhe espera para que possa torna-la cheia de vida novamente.
Mas como poderia enche-la de vida, se sua vida estava quase morta.
morta de esperança.
Seria isso uma vida? trancafiada por abandono?
A música tocava fundo para Lurdes, em seus olhos havia um brilho, um brilho que não reconheço. Tristeza ou uma esperança que lhe resta talvez... ou não.
Em minha frente havia alguém que não falava e não andava, mas que podia escutar e sentir a vibração da música melhor que muitos outros seres.
E eu percebi que a música também a tocava profundamente,
lágrimas escorriam em sentimentos.
As expressões nem sempre eram boas,
mas consigo me lembrar bem dos sorrisos depois de uma melodia.
Em um quarto, havia quatro homens, um cumprimento os deixou admirado.
Eles queriam atenção, queriam carinho e compreensão.
Beijaram minhas mãos em troca de um beijo. Então assim, beijei-lhes as mãos e mais uma vez havia ali um sorriso.
Nos corredores idosos andavam as vezes doentes e quase sempre abandonados, gritavam, choravam, riam por desespero.
A tristeza era nítida naquele lugar. Por isso a vontade de estar lá. a vontade de dar algumas horas, alguns minutos ou até mesmo segundos de atenção e carinho para assim sentirmos junto a eles, que nem tudo está perdido, que há esperança, e que há felicidade.
Júlia Rena
sábado, 11 de setembro de 2010
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