Sou do amor, do universo ao meu redor, sou um sorriso de criança, o abraço pintado, a cor, a flor, sou uma lembraça mau resolvida, uma saudade de quem se foi, uma amisade de quem ficou, um ninguem para alguém, um alguém para ninguém, um sentimento aflorado, um filhote do mundo, sou tudo e sou nada.
A porta abria e fechava, movimentos desterrados, imobilizados.
Hoje a porta abre, não se fecha.
Entro e saio. Saio e entro.
Entrei, e não tenho horas pra voltar. Voltarei quando quiser.
_
Júlia Rena